domingo, 25 de julho de 2010

Hafiz Muadar Kadafi

Como podes ver o vermelho, o verde e o escarlate. A menos que primeiro vejas a luz? Quando tua vista é ofuscada por cores, Essas cores velam de ti a luz. Mas quando a noite vela essa cores de ti, Percebes que só são vistas por meio da luz (MI, 1121ss).

Novamente estávamos no aeroporto, local de passagem, pessoas chegavam, partiam, vinham e iam, não reparavam uma nas outras, apenas passavam, e ali estava eu junto ao professor, nossa aventura nos levava agora a Etiópia rumo ao desconhecido.

O professor Augusto parecia ficar chateado em aeroportos gostaria muito de atenuar-lhe a angústia, mas ele parecia extremamente enfastiado, de repente ele me faz uma pergunta que desenterra fantasmas do passado, mas como eu era muito grato a ele fiz um tremendo esforço para responder a sua questão e a conversa desenrola-se neste tom:

— Meu caro Hafiz não consigo entender o seu sobrenome Miguel Passos devido você ser iraniano, você poderia explicar-me qual o motivo do seu sobrenome ser cristão e não islâmico?

— Professor o senhor é muito arguto a razão do meu sobrenome ser cristão é uma longa história meu verdadeiro nome é Hafiz Muadar Kadafi...

— Kadafi, Kadafi, Kadafi, onde você esta meu filho vamos esta na hora de você aprender as histórias sagradas, Kadafi, venha vamos, seu avô está esperando para lhe falar sobre Jesus, venha meu filho seu pai não tarda a voltar e ele não gosta disso você sabe, venha meu filho vamos...

— Mamãe meu nome é Hafiz porque a senhora me chama pelo sobrenome Kadafi? – pergunta um menininho com aproximadamente sete anos entrando correndo para dentro da casa.

— Eu te chamo de Kadafi para celebrar o nome de seu pai, por isso quando perguntarem seu nome você deve responder que é Hafiz Muadar Kadafi, filho de Ibsen Muadar Kadafi e Maria Linhares Passos, entendeu minha riqueza? – pergunta a mãe segurando com doçura o queixo da criança.
— Sim mamãe. – responde brejeiramente o menininho. De dentro de um cômodo ouve-se a voz rouca de um ancião:
— Hafiz, Hafiz, Hafiz, onde está este menino tanto para aprender, e tão pouco tempo para ensinar, e o meu café minha filha não chega nunca, e não esqueça amargo como deve ser a vida porque se for doce enjoa, minha mãe tinha vindo de Portugal ainda menina, meu avô era um comerciante que construíra um lar em Arg-e-Bam minha avó falecera com minha mãe ainda moça, ela foi educada por meu avô hibridamente na fé cristã e islâmica ele dizia que Deus era único apenas os profetas variavam e por isso as mensagens modificavam-se, mas a fonte era a mesma.
Assim ele também me criou muito a contragosto do meu pai, mamãe queria que eu chamasse Miguel em homenagem ao arcanjo, meu pai foi totalmente contra e deu-me o nome de Hafiz que minha mãe não pronunciava...
— Hafiz, Hafiz, Hafiz, qual foi a última história que paramos o que acontecia seu discípulo mais fervoroso, Pedro, negava por três vezes aquele que chamara de rabi (mestre).
Pedro negou a Jesus, na casa do sumo sacerdote, Jesus enfrentava a interrogatório pelo Sinédrio. O sumo sacerdote invocava o nome de Deus para exigir uma resposta do acusado à sua pergunta: “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus”. Jesus disse: “Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu”. Jesus não vacilou, confessou a verdade.
— Ele fez o certo não é vovozinho? – pergunta-me ingenuamente aquela figurinha ao que respondo
— Isso meu tesouro, quando Jesus foi preso no Getsêmani, Pedro reagiu com a espada e foi repreendido por Cristo, “Aquele que vive pela espada morrerá pela espada” logo depois, os apóstolos foram dispersos, fugindo com medo de serem presos com Jesus, Pedro negou a Jesus três vezes, aproveitemos algumas lições:
• Simão nega sua sociedade com Jesus ao ser perguntado pela criada. Entrando na casa e confessando a sua fé em Cristo, Pedro não teria motivo para mentir
— Porque mentir é feio não é vovozinho?
— Isso mesmo meu netinho é muito feio mentir.
• Envolvido pelos guardas, Pedro nega Jesus pela segunda vez, ele não se identificou como discípulo de Cristo, enquanto Cristo era interrogado e padecia nas mãos dos guardas, Pedro viu os guardas perto dele e negou ser discípulo de Jesus.
• Ao encontrar um parente de Malco, o mesmo que Pedro havia cortado a orelha no Getsêmani, Pedro talvez por medo de uma vingança, nega Jesus pela terceira e última vez.
— É quando o galo canta não é vovozinho. – pergunta-me todo interessado aqueles olhinhos curiosos.
— Excelente é isso mesmo meu garoto, mas você percebe quantas oportunidades nós perdemos porque imaginamos como alguém reagirá antes de oferecer-lhe a oportunidade de ouvir a verdade? Será que a nossa covardia, vergonha ou timidez está impedindo a salvação de pessoas ao nosso redor?
— Eu não sei vovozinho essas perguntas são por demais difíceis... – responde-me brejeiramente aquela criaturinha.
— Continuemos então: Pedro acabou de negar Jesus pela terceira vez quando o galo cantou, cumprindo a profecia de Cristo e relembrando esse discípulo das palavras de seu mestre, pois é certo e verdadeiro que quando uma pessoa boa tropeça e erra a consciência a acusa, deste modo, Pedro se lembra das palavras do Senhor e procura reconciliar-se com o seu Mestre. São Lucas acrescenta mais um fator importante. Na hora que Pedro negou a Jesus pela terceira vez, o Senhor olhou para ele. Quando pecamos, Jesus olha para todos nós. Podemos esconder nossos pecados de outras pessoas. Podemos até nos enganar, justificando nossas faltas. Mas jamais esconderemos o nosso erro de Deus. Ele vê tudo, e julgará a todos.
— Até o senhor vovozinho? – inquisidoramente interrompe meu discurso.
— Até tu, meu querido, todos serão julgados... Mas pensemos: o que será que Pedro viu quando Jesus olhou para ele? Será que sentiu o peso da rejeição por ter lhe rejeitado?
— Ele bem que merecia não é vovozinho.
—Certamente merecia isso. Mas, será que viu a repreensão e a condenação por sua atitude falha na hora de provação? Jesus não pôde aprovar o erro. Ao mesmo tempo, será que Pedro enxergou, no meio das acusações e injustiças dos homens, o amor de Jesus e seu desejo de reconciliar-se com seu discípulo vacilante? Com certeza, a vontade do Senhor é de trazer os seus servos falhos de volta à comunhão com ele.
E quando nós pecamos, o que enxergamos quando olhamos para Jesus? Se persistirmos no pecado, precisamos sentir a repreensão e até a rejeição. Mas o pecador arrependido encontra na pessoa de Jesus a vontade de perdoar e reconciliar-se. Jesus nos ama, e quer nos salvar eternamente. É essencial enxergar a compaixão e amor no olhar dele.
Lembro-me perfeitamente de meu avô narrando sobre o episódio da negação de Cristo por parte de Pedro como contei-lhe a pouco, eu era muito apegado ao meu avô e minha mãe, gostava muito de meu pai por isso mantive o primeiro nome Hafiz o segundo nome foi homenagem a minha mãe Miguel e Passos foi para homenagear meu avô era seu sobrenome ele era cristão e eu devo-lhe muito pois se vivo estas aventuras hoje é tudo graças ao senhor e a ele que ensinou-me o português e as sagradas escrituras.
— Isso explica porque fala tão bem meu idioma meu caro Hafiz, aprendeu com seu avô, praticamente uma segunda língua materna. E, veja, chegamos em Addis Abeba, sua história cativou-nos pela viagem inteira, excelente.

domingo, 18 de julho de 2010

Devaneios

Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo demônio durante quarenta dias. Durante este tempo ele nada comeu e, terminados estes dias, teve fome. Disse-lhe então o demônio: Se és o Filho de Deus, ordena a esta pedra que se torne pão. Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus (Dt 8,3). O demônio levou-o em seguida a um alto monte e mostrou-lhe num só momento todos os reinos da terra, e disse-lhe: Dar-te-ei todo este poder e a glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu. Jesus disse-lhe: Está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e a ele só servirás (Dt 6,13). O demônio levou-o ainda a Jerusalém, ao ponto mais alto do templo, e disse-lhe: Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Ordenou aos seus anjos a teu respeito que te guardassem. E que te sustivessem em suas mãos, para não ferires o teu pé nalguma pedra (Sl 90,11s.). Jesus disse: Foi dito: Não tentarás o Senhor teu Deus (Dt 6,16). Depois de tê-lo assim tentado de todos os modos, o demônio apartou-se dele até outra ocasião.

(LUCAS, CAP. 4, 1:13)

Os professores foram procurar uma igreja copta próxima para pesquisar mais a respeito do monofisismo, deixaram Hafiz no Hotel e seguiram seu curso...

Hafiz estava com muito sono, ele não entendia como podia estar tão entregue, afinal ele era o mais jovem da trupe, porém ele estava totalmente entregue, e agradeceu a todos os santos quando pode finalmente esticar-se na cama e sentir o travesseiro, aquele travesseiro tinha cheiro de coisa antiga, devia ser feito de penas de cisne, quem sabe de um cisne que testemunhara o fim do apogeu egípcio, havia hieróglifos estilizados pintados na parede o apelo que era feito ante aquela cultura milenar era intenso.

Dona Teresa tinha sido muito hospitaleira e tinha enviado as melhores roupas de cama para nós apesar de meus protestos afinal tinha feito votos de pobreza e estava vivendo mais luxuosamente do que quando estava com minha família, mas ela tinha sido assertiva afinal não poderia deixar de tratar muito bem um padre que ali estava hospedado...

O sono tomava conta de meu ser, cada parte do corpo que eu lembrava adormecia instantaneamente, o zumbido constante da rua embalava-me, a luz difusa, amarelo ouro escorria pelas vidraças, vindo de cima, como uma chuva amarela... Outras vezes, esbarrava e se achatava na porta... O sol esta oculto, mas enviava uma estranha luz, luz amarela, que se derramava sobre a cidade, sobre as pessoas, os edifícios, casas, tudo ficava iluminado era uma luz inesperada quase que “fabulosa” e junto com a luz um calor uma sensação morosa, o sono cada vez maior, o topor invadindo, inebriando, semelhante vinho, ou sera como morfina, era analgésica a sensação, não quero mais lutar entrego-me o sonho apenas acontece...

Ele chega devagar sem um contexto, sem enredo, sem forma, apenas vem, abraça-me, seduz, toca-me; sinto-me como um inseto atraído por uma lamparina não há escapatória estou submetido, novamente o sonho não consigo entender, eu e o professor Augusto em uma igreja, conversamos com um padre, ele tem voz doce parece estar bem seguro do que diz não consigo entender seu idioma o professor parece muito perturbado, olha-me aflito eu não consigo entender, aquela situação atormenta-me saio dali e caminho pela igreja, parece ser uma catedral dedicada a São Tomé apóstolo, caminho observo a arquitetura, os vitrais a grandiosidade do lugar, apesar do tamanho o local acolhe poucas pessoas. As pessoas têm uma cor característica são queimadas de sol, lembram bastante meus conterrâneos a exceção do cabelo e do formato do rosto.

De repente um estrondo, gritos, um alarme de incêndio dispara, as pessoas tentam sair, mas não conseguem as portas estão lacradas pela força das águas não consigo entender da onde provém aquele turbilhão parto para salvar a bíblia em minha ânsia de resgate lembro-me que o evangelho era segundo São Lucas, e assim dizia: “Disse-lhe então o demônio: Se és o Filho de Deus, ordena a esta pedra que se torne pão. Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus (Dt 8,3).”

O balançar do bote últimos momentos que sinto com meus iguais, irmãos semelhantes aos de José que abandonam que o vendem sem qualquer constrangimento, Caim embebido pela inveja assim sinto-lhes levam-me silenciosos parecem entender minha aflição... Angústia... Desespero...

A renúncia de mim mesmo, não teria a companhia de outro igual, mas sim de seres totalmente alheios ao que eu já vivera, delitos praticara, pagara por delitos, excomungado fora não pelo costume, mas sim pelas atitudes, provaria não ser aquele que tinham condenado, provaria...

Provaria o fel do abandono a negativa dos semelhantes que simplesmente ali expor-me-iam, não sem antes esquecer dos valores e chacotearem daquele ao degredo condenado, infeliz figura, triste ser, amorfa criatura, não, não, não há justificativa para tão vil ato de má fé a morte condenado mais dignidade teria a ser transformado em selvagem, abandonado a própria sorte sem testemunho, sem valor algum, apenas solto ao sabor do destino, assim como bandeira ao sabor do vento, temperado estava pelo ferreiro tempo, não tinha escapatória a separação era imensa, um oceano inteiro, não havia como voltar, as pontes tinham sido cortadas.

Ali o último raio, o fio de esperança, sim talvez eles estivessem apenas amedrontando-o para que nunca mais errasse, sim, sim, sim uma esperança brotava em seu coração semelhante planta brotando após incêndio destruidor, após granizo feroz, após ciclone medonho, não restava dúvidas ali deixariam apenas por um momento e ele então arrependido de todo o seu ser, como já estava, sim estava arrependido, queria apenas sua mãe, sua esposa, sua rainha, acalentando-o dizendo: “Calma, filho, tudo irá ficar bem”, sim tudo ficaria bem... Bem... Muito bem...

Ali ele não poderia ser deixado nenhum cristão poderia ser deixado, no meio daquela imensidão, daquele cenário vasto, um gigante esmeralda, sim aquela imensidão vasta verde, só podia ser um gigante esmeralda e ele personificava o horror, o medo, o terror, não podia, não queria, não suportaria ver, sentir, ouvir, falar e degustar...

Chegaram e aportaram, ele estava convencido, sim o deixariam por algum tempo, apenas ririam dele, então ele retornaria e como sempre sua mãe afirmava : “Calma, filho, tudo irá ficar bem”, bem... Muito bem... Assim tinha que ser assim seria, eles o desamarram tudo faz parte do ritual já espera o início da zombaria, mas ela não vem todos carregam um cenho sobrecarregado ele não pode acreditar quando entregam-lhe uma bíblia velha e a pistola, lhe explicam que há munição para dois tiros, ele não pode acreditar, outro bote chega ao lado, o martírio será cumprido com um companheiro, o pesado fardo, diminui pouco, mas diminui...

Os botes parecem estar com muita pressa, começam o caminho de retorno mal nos deixam naquela paragem, olho atentamente para aqueles pontos que vão pouco a pouco diminuindo de tamanho, quando olho para o lado vejo meu companheiro armando a pistola e descarregando-a em si mesmo não consigo acreditar ele sentenciara-se a morte e para minha aflição eu encontrava-me totalmente só... Eu murmuro palavras que ainda serão escritas:

— "Ó maldito o primeiro que no mundo
Nas ondas velas pôs em seco lenho,
Dino da eterna pena do profundo,
Se é justa a justa lei, que sigo e tenho!
Nunca juízo algum alto e profundo,
Nem cítara sonora, ou vivo engenho,
Te dê por isso fama nem memória,
Mas contigo se acabe o nome e glória.”

Tanto chorei, lamentei, que a natureza, comigo coro formou e uma fina chuva começou a cair, o triste pio da Acauã, ouvia-se próximo, e os gentios de mim solidarizando choravam também, e triste foi aquele começo, triste foi aquela tarde, a constatação de que ali sozinho da companhia civilizada viveria, faltava-me coragem para agir como meu companheiro, restava-me apenas o trabalho de enterrá-lo naquela terra macia, de um marrom especial de um tom reconfortante, não um marrom qualquer, não, era um tom todo especial de marrom, trazia inquietude e ao mesmo tempo parecia a terra fértil de rio aquela terra gostosa da margem que quando nós andamos afunda e massageia a planta dos nossos pés provocando ondas de carinho, que nos segura, refresca, alivia...

Após enterrar meu companheiro, no alto da serra onde os índios tinham levado-me para mostrar-me a imensidão verde da terra e o azul do mar e diante de tão grandes vastidões abro ao acaso e efetuo a leitura da bíblia: “O demônio levou-o em seguida a um alto monte e mostrou-lhe num só momento todos os reinos da terra, e disse-lhe: Dar-te-ei todo este poder e a glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu. Jesus disse-lhe: Está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e a ele só servirás (Dt 6,13).” Era um sinal ele estava certo que aquele era um sinal ele deveria fundar ali uma cidade, na borda daquele imensidão verde daquele campo, chamá-la-ia de Santo André da Borda do Campo pois como o apóstolo tinha sido o primeiro a ser chamado ele também seria o primeiro a pregar para aqueles gentios e assim ele João Ramalho pagaria por todos os seus pecados...

Hafiz, Hafiz, Hafiz, meu jovem vamos acorde temos muita coisa a fazer, e você dormindo não é possível vamos nos preparar, pois iremos partir para a Etiópia precisamos ir mais fundo nesse mistério de Preste João e parece que sua última aparição ocorreu ali naquele país, por sorte, o professor Aziz contatou um guia conhecido, o senhor Bonono, para nos ajudar e eu de minha parte fiz o pedido da minha licença especial para a Universidade de Coimbra, assim teremos seis meses para pesquisarmos em campo, todos os acontecimentos, seria interessante você entrar em contato com seu superior para podermos empreender nossa viagem.

Concordei meneando a cabeça estava ainda confuso tentando recapitular aqueles sonhos confusos, nos quais eu aparecia como personagem ou como observador e assim preparei-me para deixar o Egito e rumar para a Etiópia, já tinha viajado mais que todas as gerações da minha família em apenas quinze dias o que será que o destino ainda reservava-me despedi-me afetuosamente de Dona Teresa que tão bem acolheu-nos e também do Professor Aziz um grande conhecedor dos pergaminhos e textos antigos...